Ainda que por vezes esquecido ou ridicularizado, o simbolismo original do dia internacional da mulher é muito rico, não só para as mulheres; e vale a pena ser relembrado, talvez até particularmente numa fase em que mesmo na nossa realidade ocidental, supostamente mais protegida, muitos dos nossos direitos enquanto trabalhadores, e algumas vezes enquanto pessoas, são desrespeitados e colocados em risco.
Que este marco da luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho, nos relembre, mulheres e homens, que não temos que nos resignar às condições existentes e nos inspire a reconhecer as nossas necessidades vitais e a lutar para que sejam respeitadas e satisfeitas dentro dos limites do respeito pelas necessidades e direitos dos outros. Que este seja um dia para pensarmos em nós, enquanto indivíduos e enquanto humanidade, que seja um dia para recuperarmos precisamente a nossa humanidade, caso ela tenha ficado perdida ou desvanecida pelo caminho, que seja um dia para ponderar sobre “o que é que queremos e merecemos lutar?”. E ainda que o caminho seja árduo e a evolução lenta, a luta destas mulheres do passado e das mulheres do presente em vários pontos do mundo, grita-nos que “vale a pena”.
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Autora
Joana Fojo Ferreira Acompanhe as atualizações nas redes sociais
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