JOANA FOJO FERREIRA
  • Home
  • Psicóloga
  • Psicoterapia
    • Psicoterapia Individual
    • Psicoterapia de Casal
  • Supervisão/Formação de Psicólogos
    • Supervisão
    • Formação
  • Blog
  • Podcasts
    • Pausa Psi
    • Hipotenusa da Psicologia
  • Dança Gestalt

Ui, é psicossomático

1/7/2012

2 Comments

 
“Isso é psicossomático, é da tua cabeça”

Com o maior reconhecimento de que a nossa saúde é afectada não só por factores biológicos mas muito também por factores psicológicos e sociais, o termo psicossomático tem vindo cada vez mais a fazer parte do nosso vocabulário habitual. Apesar da mais valia do reconhecimento destes factores adicionais, preocupa-me a forma como por vezes o termo psicossomático é utilizado e os mitos que lhe estão associados. A frase em itálico no início do texto é exemplo disso.

Mas comecemos por definir o termo:
Dizer de uma manifestação de doença ou mal-estar que é psicossomático significa que na origem do problema, além de possíveis causas ou influências biológicas, estão também causas psicológicas e/ou sociais. O termo psicossomático não pretende portanto negar ou desvalorizar o sintoma físico mas integrá-lo/contextualizá-lo na história ou fase de vida da pessoa e dirigir a intervenção para o reconhecimento dos factores psicológicos e/ou sociais que poderão ter contribuído para despoletar o problema e que o poderão estar a manter.

Pensemos então na frase em itálico: “Isso é psicossomático, é da tua cabeça”. Colocada desta forma, a frase desvaloriza o sintoma e culpabiliza a pessoa que o manifesta; a ideia de “é da tua cabeça” implica que o problema não existe, é uma invenção mental que a pessoa criou. A consequência é a pessoa sentir-se humilhada, incompreendida, incompetente e profundamente sozinha na resolução do problema. O que começou por ser uma tentativa de apaziguamento: “isso não é nada, não tens nenhum problema físico”, torna-se na realidade mais angustiante para a pessoa, que se vê com sintomas que ninguém parece saber justificar e a ter que lidar com um sofrimento que os outros parecem minimizar.

É de facto importante desmistificarmos a ideia de que psicossomático significa que não existe. Os sintomas que a pessoa apresenta, mesmo que não tenham à partida justificação biológica para se estarem a manifestar, são reais, têm implicações reais na vida das pessoas, causam sofrimento real e não surgiram do nada; se não há causas físicas que por si só justifiquem o problema, existem no entanto causas psicológicas e/ou sociais que precisam ser desvendadas e trabalhadas para que deixem de se manifestar fisicamente de forma tão exacerbada.
Perante uma crise de pânico, por exemplo, os sintomas de falta de ar, taquicardia, sensação de desmaio estão de facto lá; se não significam problemas de coração ou do sistema respiratório, podem sinalizar contudo uma situação de vida que está a ser dolorosa e não está a ser processada, ou uma história de vida com situações passadas mal resolvidas que entretanto começaram a pesar demasiado, ou a necessidade de tomar decisões importantes e estar a ser demasiado difícil escolher, entre outos. São factores psicológicos mas são reais, existem e é importante cada vez mais reconhecermos que não temos um corpo e uma mente independentes mas que eles se influenciam mutuamente, que a nossa mente está integrada no nosso corpo e que por isso, além de lhe sentir a influência, também o influencia a ele.

Com isto mais claro, que perante manifestações físicas de problemas psicológicos possamos cada vez menos dizer “isso é psicossomático, é da tua cabeça”, e cada vez mais reconhecer que “é psicossomático, portanto vamos procurar e resolver os factores psicológicos que estão a intervir”.

2 Comments

Significado de resiliência

22/3/2012

0 Comments

 
_ Resiliência, em termos psicológicos, é a capacidade de lidar com problemas, com desafios, com as dificuldades que se nos vão deparando ao longo da vida.
Durante muito tempo associou-se resiliência à capacidade de vivenciar emoções agradáveis e reconhecer o que se pode tirar de bom das situações; não deixando de ser verdade, estudos mais recentes sugerem no entanto que uma componente central da resiliência é a flexibilidade emocional, que é a capacidade de adaptarmos as nossas respostas emocionais às mudanças no meio envolvente. Ou seja, além de ser importante ser capaz de experienciar emoções agradáveis face a situações agradáveis, é igualmente importante ser capaz de experienciar emoções desagradáveis face a situações desagradáveis. Não é suposto negarmos os aspectos difíceis das nossas vidas, é importante é também não permitirmos que eles nos impeçam de vivenciar os bons momentos que também surgem pelo caminho.
Rigidificarmo-nos num estilo de resposta de só viver o negativo ou só viver o positivo deixa-nos mais vulneráveis. O fundamental é sermos coerentes com o que estamos a viver e adaptarmos as nossas reacções emocionais às circunstâncias com que nos deparamos.
0 Comments

Significado de assertividade

18/2/2012

0 Comments

 
_Assertividade é a capacidade social de afirmar os próprios direitos não violando, ao mesmo tempo, os direitos dos outros. Comumente está associada a uma postura intermédia entre a passividade e a agressividade, no entanto, a assertividade envolve expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira directa, clara, honesta e apropriada ao contexto. Neste último sentido, uma postura assertiva implica a flexibilidade de nos movimentarmos entre maior passividade ou maior agressividade consoante a situação requer e desde que nem os nossos direitos nem os direitos dos outros estejam a ser desrespeitados.

_ (adaptado da Wikipédia)
0 Comments

Significado de empatia

16/2/2012

0 Comments

 
_ Empatia é a capacidade de reconhecer/compreender ideias, sentimentos e motivações dos outros.
Podemos diferenciar três níveis:
- uma capacidade afectiva para compreender e partilhar sentimentos dos outros;
-  uma capacidade cognitiva para compreender perspectivas e pontos de vista alheios;
- e uma capacidade comunicacional de transmitir de forma verbal e não verbal a compreensão desses sentimentos e ideias.
_(adaptado da Infopédia)
0 Comments

    Autora

    Joana Fojo Ferreira
    Psicóloga Clínica

    Psicóloga Joana Fojo Ferreira
    Acompanhe as atualizações nas redes sociais

    Ou receba cada novo post no seu e-mail introduzindo o seu endereço de e-mail abaixo

    Enter your email address:

    Delivered by FeedBurner


    Arquivo

    Clique em arquivo para aceder à lista de textos publicados.

    Categorias

    Tudo
    Ansiedade
    Depressao
    Desenvolvimento Pessoal E Relacional
    Dicionário De Conceitos
    Dificuldades De Adaptacao A Mudancas E Novas Situacoes De Vida
    Dificuldades Na Tomada De Decisoes
    Dificuldades Relacionais
    Mindfulness
    Problemas Conjugais
    Problemas Emocionais
    Problemas Familiares
    Processo Terapeutico
    Realização Profissional
    Reflexoes Para Psicologos


    Arquivos

    Setembro 2022
    Maio 2021
    Maio 2020
    Setembro 2019
    Fevereiro 2019
    Março 2018
    Setembro 2017
    Fevereiro 2017
    Outubro 2016
    Março 2016
    Setembro 2015
    Maio 2015
    Janeiro 2015
    Agosto 2014
    Abril 2014
    Fevereiro 2014
    Janeiro 2014
    Dezembro 2013
    Outubro 2013
    Setembro 2013
    Julho 2013
    Junho 2013
    Abril 2013
    Março 2013
    Fevereiro 2013
    Janeiro 2013
    Dezembro 2012
    Novembro 2012
    Outubro 2012
    Setembro 2012
    Agosto 2012
    Julho 2012
    Junho 2012
    Maio 2012
    Abril 2012
    Março 2012
    Fevereiro 2012
    Janeiro 2012
    Dezembro 2011
    Novembro 2011
    Outubro 2011

    Feed RSS

Powered by Create your own unique website with customizable templates.
  • Home
  • Psicóloga
  • Psicoterapia
    • Psicoterapia Individual
    • Psicoterapia de Casal
  • Supervisão/Formação de Psicólogos
    • Supervisão
    • Formação
  • Blog
  • Podcasts
    • Pausa Psi
    • Hipotenusa da Psicologia
  • Dança Gestalt