"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência." Ghandi Neste Dia da Liberdade deixo-vos esta reflexão. Sente-se livre, ou sente-se preso? E se se sente preso, como é que se está a impedir de se sentir livre? Talvez esta última questão pareça dura, certamente muitos factores exteriores a nós dificultam que nos sintamos livres, mas não deixamos de ser nós em última análise que nos mantemos aprisionados ou nos mobilizamos para nos libertarmos. Eu sou livre quando vejo desafios onde outros, presos, vêm impossibilidades. Eu sou livre quando aceito as minhas emoções, mesmo que sejam de tristeza, zanga, medo, e vejo nelas possibilidades de crescimento, enquanto outros, presos, só vêm amarras e dor. Eu sou livre quando assumo o compromisso de respeitar as minhas necessidades e a responsabilidade de mobilizar recursos para cuidar de mim, enquanto outros, presos, continuam à espera que a liberdade venha de fora e não de dentro. Eu sou livre quando reconheço que sou eu o agente activo das minhas próprias escolhas, enquanto outros, presos, nem percebem que é já uma escolha não escolher. Eu sou livre quando me responsabilizo por mudar o que não gosto em mim, enquanto outros, presos, paralisam no culpar-se pelo “mau” que são ou o “mal” que fizeram. Eu sou livre quando ajo no meu quotidiano em congruência com o que sou, onde outros, presos, agem de acordo com o que julgam que os outros desejam. Neste Dia da Liberdade, liberte-se, acredite mais em si, cuide-se melhor. [algumas das ideias foram inspiradas nos objectivos estratégicos
do Meta-modelo de Complementaridade Paradigmática (Conceição & Vasco, 2008)]
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Autora
Joana Fojo Ferreira Acompanhe as atualizações nas redes sociais
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