_ Há quem renegue o dia dos namorados, o veja como um peso, como algo artificial e consumista. Eu tenho uma visão mais positiva deste dia, não que seja obrigatório comemorá-lo mas parece-me importante que ele exista.
Mais do que um dia para trocar presentes e promessas de amor, gosto de pensar nele como um dia para relembrar o amor, para parar um bocadinho e pensar nas nossas relações, como é que elas estão, se estão a precisar ser alimentadas, o que é que tem sido bom e quer-se continuar a investir, o que é que tem sido menos bom e precisa de uma mudança, que mudança seria essa, como é que poderia ser potenciada… De alguma forma é um dia para pensar no “nós”, para relembrar que é importante investir no “nós”, ainda que não descurando o “eu” de cada um, que também precisa ir sendo alimentado e respeitado dentro das relações. Mas há de facto fases na vida das relações em que o “nós” fica mais esquecido, mais desinvestido, e é importante realimentá-lo. Não esqueça também que, mais do que pensadas, as relações devem ser vividas, portanto não se limite a pensar na sua relação e a resignar-se a algo insatisfatório quando lhe vê problemas, perceba o que é que a relação está a precisar e invista de facto nas mudanças que se mostram necessárias. Pode começar logo a investir fazendo-a a dois, mobilizando-se os dois para refletir sobre a relação e potenciar as mudanças desejadas. Se a sua relação está bem e já tem o hábito de investir nela e realimentá-la quando ela se mostra desnutrida, então aproveite para o repetir mais um dia, para repetir aquilo que já faz tão bem.
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Autora
Joana Fojo Ferreira Acompanhe as atualizações nas redes sociais
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